fui ao cinema, ver um filme mto bonito... nada de paixões
muito real
levei imenso tempo a escolher uma bolsinha rendada, muito coquete...havia várias, foi dificil decidir qual trazer, qual era a mais bonita que condizia comigo
não sabia para que a comprar, não precisava dela... só sabia que a queria, tanto, tanto
não sabes o que pensei colocar lá dentro,
nem em quem pensei....
apenas sei, que depois do filme, ao retirar da mala o porta-moedas de lantejoulas, "roubado" à filha, para pagar o livro que escolhi na livraria, o achei... bizarro
e... tantas outras coisas.... mas não estás
custa-me crer que foste dormir sem mim... como podes, como consegues, não sabes que eu não durmo??
que há 3 dias tinha 15 anos, anteontem 16, ontem 17....vais deixar-me chegar aos 20?
torturas-me, hoje não me dizes que o meu cabelo é bonito
viste-me toda no primeiro dia... eu só agora me começo a ver
quinta-feira, 13 de março de 2008
quarta-feira, 12 de março de 2008
aceitar
tanto esforço, energia e tempo
tudo só para te calar cá dentro
que dores tão grandes
que dores maiores
para me assumir
aceitar e não mais me debater
tudo só para te calar cá dentro
que dores tão grandes
que dores maiores
para me assumir
aceitar e não mais me debater
segunda-feira, 10 de março de 2008
a letra e musica que me anda na cabeça...
Ai Senhor das Furnas
Que escuro vai dentro de nós!
Rezar o terço ao fim da tarde
Só para espantar a solidão
E rogar a Deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mão.
Que adianta saber as marés
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os ofícios
Entender o suão e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais.
E do resto entender mal Soletrar,
assinar em cruz
Não ver os vultos furtivos
Que nos tramam por trás da luz.
Ai Senhor das Furnas
Que escuro vai dentro de nós!
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezíria
De boca em boca passando o saber
Com os provérbios que ficam na gíria.
De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira A
gita-se a solidão cá no fundo
Fica-se sentado à soleira
A ouvir os ruídos do mundo
E entendê-los à nossa maneira.
Carregar a superstição
De ser pequeno ser ninguém
E não quebrar a tradição
Que dos nossos avós já vem
Que escuro vai dentro de nós!
Rezar o terço ao fim da tarde
Só para espantar a solidão
E rogar a Deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mão.
Que adianta saber as marés
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os ofícios
Entender o suão e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais.
E do resto entender mal Soletrar,
assinar em cruz
Não ver os vultos furtivos
Que nos tramam por trás da luz.
Ai Senhor das Furnas
Que escuro vai dentro de nós!
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezíria
De boca em boca passando o saber
Com os provérbios que ficam na gíria.
De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira A
gita-se a solidão cá no fundo
Fica-se sentado à soleira
A ouvir os ruídos do mundo
E entendê-los à nossa maneira.
Carregar a superstição
De ser pequeno ser ninguém
E não quebrar a tradição
Que dos nossos avós já vem
a dôr
e não sei o que doeu mais
a perda ou o impacto da vida
como implosão no interior do meu peito
é isto? nascer, é isto?
a perda ou o impacto da vida
como implosão no interior do meu peito
é isto? nascer, é isto?
domingo, 9 de março de 2008
klimt
sábado, 8 de março de 2008
nu senso
e pensar fazer como outros
e achar que se consegue, e não há mal algum
fácil pensar
difícil conseguir
e não mal algum
mas como desligar a mente
soltar o corpo
sentir a emoção, sem o sentimento
e achar que se consegue, e não há mal algum
fácil pensar
difícil conseguir
e não mal algum
mas como desligar a mente
soltar o corpo
sentir a emoção, sem o sentimento
sexta-feira, 7 de março de 2008
os mistérios da alma
os sons suaves, surdos, estridentes, que insistimos em ignorar
as palavras que recusamos entender
o instinto que abafamos cá dentro
com tanta força, tanta força
até o caos se instalar e recusar a abandonar-nos
enquanto não escutarmos os múrmurios da alma
as palavras que recusamos entender
o instinto que abafamos cá dentro
com tanta força, tanta força
até o caos se instalar e recusar a abandonar-nos
enquanto não escutarmos os múrmurios da alma
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