sábado, 4 de outubro de 2008

amar demais

Ai depressa, depressa
uma folha, um caderno
para desatar o que me vai no peito
agora tão tarde na noite me deito
na cama que era nossa, mas não me ajeito

Pois que em ti me envolvia
assim não aqueço
Pois se meu pecado foi te amar demais,
que a paixão não deixei morrer
por isso tenho agora por castigo não te poder ter

Ah, louca doida o que fazes?
se já não vês e o sabes
Proibida de amar como farei?
A dor a arder no peito
Oh amor que castigo
sigo meu destino
como alma penada entre as gentes
neste mundo sem sentido